ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM
O óleo de coco é um derivado da massa do coco, rico em gorduras saturadas. A gordura bruta de coco foi muito utilizada no passado, sendo depois substituído na culinária, com o advento dos óleos vegetais industrializados e das margarinas. Estigmatizado, foi quase esquecido, principalmente depois da época em que todos os alimentos ricos em gorduras saturadas foram considerados capazes de promover elevação do colesterol, bloqueio das artérias e promoverem doenças cardiovasculares. O fato também se deve à maior atenção nos óleos e ácidos graxos insaturados e polinsaturados, tipo Omega 3 e 6, óleos de peixes, etc., como capazes de reduzir os índices de colesterol e triglicérides. Foi a época em que se difundiu a “mania antigordura”. Mas atualmente muitos conceitos mudaram e as pesquisas vêm demostrando que uma alimentação pobre em gorduras saturadas não é o caminho para a prevenção eficaz das doenças cardiovasculares, tampouco o uso intenso de ácidos graxos insaturados e polinsaturados. Por uma questão de mercado e interesses da indústria dos alimentos, a “era das gorduras hidrogenadas”, anunciava as margarinas como “salvadoras” da humanidade. Hoje, ao contrário, estas são as novas vilãs, com a evidenciação dos maus efeitos das gorduras trans-saturadas, das quais as margarinas são ricas. A manteiga natural, antes uma inimiga devido ao seu teor de gorduras saturadas, emerge hoje novamente como mais saudável que as nargarinas. O mesmo acontece agora com o óleo de coco, que ressurge, desta vez, como um “herói”. A explicação é simples. O óleo de coco é rico em ácidos graxos saturados, porém estes ácidos são de cadeia média, portanto de fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação, tanto no ambiente quanto no organismo. Mas é importante saber que o óleo de coco deve ser extraído a frio, pois como todo óleo que passa por processo de hidrogenação, como no caso das margarinas, também o de coco, se industrializado e muito aquecido, torna-se rico em gorduras trans, que causam oxidação e prejudicam o equilíbrio entre o bom e o mau colesterol. Geralmente os óleos vegetais são compostos basicamente de ácidos graxos de cadeia longa e armazenados no organismo como gordura corporal, ao contrário do óleo de coco, que é utilizado como energia para o metabolismo. A grande surpresa das novas constatações foi que se verificou que uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de se desenvolver doença coronariana, como se imaginava, mas opostamente, o óleo tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol. Além disso, a gordura do coco leva à normalização dos lipídeos (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a resposta imunológica contra deversos microrganismos, sendo também benéfica no combate aos fatores de risco para doenças cardio-vasculares É importante salientar que o Óleo de Coco é denominado como extra virgem pelo fato de possuir um índice de acidez inferior a 0,5%. Além disso, o teor de gordura saturada do óleo de coco é semelhante ao do leite humano, o que significa que ela é de fácil digestão, gerando energia rapidamente e efeito benéfico sobre o sistema imunológico.
Com estes dados conclui-se que o produto não é prejudicial e, ao contrário, ajuda a proteger o organismo e promover a saúde.
O óleo de coco possui os seguintes ácidos graxos, pela ordem de quantidade:
Ácido láurico 44-52%.
Ácido mirístico 13-19%.
Ácido palmítico 7,5-10,5%.
Ácido oléico 5,8%.
Ácido caprílico 5,5-9,5%.
Ácido cáprico 4,5-9,5%.
Ácido linoléico 1,5-2,5%.
Ácido esteárico 1-3%.
Ácido capróico 0,3-0,8%.
Ácido araquídico até 0,04%.
O coco pode ser considerado um alimento funcional, pois é rico em proteínas, carboidratos, óleos e minerais e vários componentes benéficos à saúde, classificados como nutracêuticos, como os ácidos láurico, mirístico e palmítico. Cerca de 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, o seu principal ácido graxo, de cadeia média, que no corpo humano se transforma em monolaurina, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária, usado pelo organismo para destruir a capa lipídica de vários microorganismos.
Uso tópico
O uso tópico do óleo de coco virgem atua na prevenção de rugas e seu consumo sistemático é um poderoso agente antioxidante. É usado na fabricação de cosméticos e sabonetes. Na Índia o óleo de coco é utilizado no tratamento de queimaduras, eczemas e micoses pela sua propriedade antiséptica e em massagens suavisantes. No Oriente o óleo de coco é famoso como embelazador dos cabelos e é muito utilizado pelas mulheres. Uso regular do óleo de coco sobre a pele torna-a suave e aveludada. Cuidados na aquisição Na aquisição é fundamental a certificação de que óleo é extraído a frio, extra virgem e não refinado.
O uso tópico do óleo de coco virgem atua na prevenção de rugas e seu consumo sistemático é um poderoso agente antioxidante. É usado na fabricação de cosméticos e sabonetes. Na Índia o óleo de coco é utilizado no tratamento de queimaduras, eczemas e micoses pela sua propriedade antiséptica e em massagens suavisantes. No Oriente o óleo de coco é famoso como embelazador dos cabelos e é muito utilizado pelas mulheres. Uso regular do óleo de coco sobre a pele torna-a suave e aveludada. Cuidados na aquisição Na aquisição é fundamental a certificação de que óleo é extraído a frio, extra virgem e não refinado.
Dose
Em termos de suplementação a dose recomendada é de aproximadamente 20 g, 3 vezes ao dia.
Em termos de suplementação a dose recomendada é de aproximadamente 20 g, 3 vezes ao dia.
Dr. Marcio Bontempo
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