Felicidade à flor da pele
Semelhante à endorfina, hormônio responsável pela sensação de alegria, as fitoendorfinas (extraídas de vegetais) são a mais nova arma da cosmética para retardar o envelhecimento.
Semelhante à endorfina, hormônio responsável pela sensação de alegria, as fitoendorfinas (extraídas de vegetais) são a mais nova arma da cosmética para retardar o envelhecimento.
HELOÍSA NORONHA
Sabe aquele sentimento delicioso que dá após terminar o treino da musculação, comer chocolate ou fazer amor? Ele acontece porque há em nosso organismo um aumento da produção de endorfinas, substâncias neurotransmissoras que proporcionam prazer e bem-estar.
Empenhada em transferir para a pele essas agradáveis sensações, a empresa suíça Mibelle investiu no conceito de neurocosmética (que visa melhorar o estado de ânimo da cútis) e desenvolveu uma matéria-prima à base de fitoendorfinas para ser usada em cremes. É a Happybelle PE, distribuída no Brasil pela indústria farmacêutica Galena desde o início do ano. Fornecido apenas para farmácias de manipulação, esse composto é extraído da planta Monk's Pepper (Pimenta dos Monges), utilizada na Grécia antiga para tratar feridas e inflamações, garantir tranqüilidade e ainda domar o apetite sexual. "Até hoje é cultivada em alguns países e usada para atenuar os incômodos da Tensão Pré-Menstrual", conta a farmacêutica Flávia Dezem (SP), da Galena, que afirma que a Happybelle tem ação semelhante à endorfina humana.
O ativo pode ser incluído na formulação de filtros solares, hidratantes e cremes antiidade e de contorno dos olhos. "Há ainda a possibilidade de associá-lo a ácidos e ingredientes tensores, potencializando seus efeitos", diz a dermatologista Shirlei Borelli (SP). O produto pode ser aplicado no rosto todo, a qualquer hora do dia ou da noite. E o preço cabe em qualquer bolso: um potinho com 100g de um cosmético contendo o Happybelle custa a partir de R$ 50.
MAIS VIÇO E ELASTICIDADE
Em contato com a pele, as fitoendorfinas são captadas pelos opióides. Esses receptores nervosos avisam o cérebro que a substância está presente no organismo e este, por meio do hipotálamo (região que controla as emoções) oferece sensações agradáveis. Elas agem superficialmente nas células da epiderme e profundamente nas da derme. O resultado é incrível: "A pele ganha mais elasticidade e vida e as linhas de expressão e a flacidez são atenuadas", afirma a dermatologista Adriana Vilarinho (SP).
A aparência melhora de modo geral. "O rosto fica luminoso. A substância elimina o desgaste e tem efeito analgésico, fazendo com que a tez sofra menos com irritações ou mudanças climáticas", garante a dermatologista Ligia Kogos (SP), que informa o quanto as emoções podem comprometer a beleza: "O estresse causa vários tipos de dermatite, o cansaço está associado à psoríase (descamação da derme) e a tristeza pode provocar até perda de cabelo".
Os estudos para o lançamento do Happybelle na Suíça envolveram grupos de 20 a 40 mulheres, com idades de 30 a 61 anos, durante 28 dias. As mudanças mais expressivas começaram a aparecer no 14º dia. Ao final da pesquisa, houve cerca de 20% de aumento da firmeza da cútis, mais de 20% de diminuição da profundidade das rugas e cerca de 28% de melhora na hidratação. Entre as entrevistadas, 97% se mostraram satisfeitas com a maciez, 87% notaram que a tez estava mais relaxada, suave e feliz e 95% elogiaram o aspecto lisinho.
CONTRA AS MARCAS DO TEMPO
Embora o Happybelle não seja comercializado com o intuito de rejuvenescer, alguns especialistas, como a própria Ligia Kogos, afirmam que a substância usada a longo prazo ajuda a prevenir as marcas do tempo. "De forma indireta, reduz a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce." A farmacêutica Flávia Dezem afirma que isso se deve, em parte, ao fato de a fitoendorfina conter em sua estrutura vitaminas C e E, que são antioxidantes.
A idade recomendada para se começar a adotar o Happybelle é a partir dos 30 anos. É nessa fase da vida que a pele vai ficando pálida, sem viço, avermelhada em alguns pontos, com maior sensibilidade e oleosa em determinadas áreas e seca em outras - o componente é a solução ideal no combate a esses males. Mas para retardar o envelhecimento é preciso fazer o uso contínuo. De acordo com a dra. Adriana Vilarinho, a substância não tem contra-indicação, não apresenta efeitos colaterais e não é sensível aos raios solares.
Algumas indústrias de renome já vêm usando há um certo tempo o conceito da neurocosmética em seus hidratantes - caso da Guerlain (Happylogy) e da L'Oréal (Happyderm). Porém, eles não são elaborados com o Happybelle e, sim, com fitoendorfinas provenientes de outras fontes vegetais, como o cacau, e em menor concentração.
Empenhada em transferir para a pele essas agradáveis sensações, a empresa suíça Mibelle investiu no conceito de neurocosmética (que visa melhorar o estado de ânimo da cútis) e desenvolveu uma matéria-prima à base de fitoendorfinas para ser usada em cremes. É a Happybelle PE, distribuída no Brasil pela indústria farmacêutica Galena desde o início do ano. Fornecido apenas para farmácias de manipulação, esse composto é extraído da planta Monk's Pepper (Pimenta dos Monges), utilizada na Grécia antiga para tratar feridas e inflamações, garantir tranqüilidade e ainda domar o apetite sexual. "Até hoje é cultivada em alguns países e usada para atenuar os incômodos da Tensão Pré-Menstrual", conta a farmacêutica Flávia Dezem (SP), da Galena, que afirma que a Happybelle tem ação semelhante à endorfina humana.
O ativo pode ser incluído na formulação de filtros solares, hidratantes e cremes antiidade e de contorno dos olhos. "Há ainda a possibilidade de associá-lo a ácidos e ingredientes tensores, potencializando seus efeitos", diz a dermatologista Shirlei Borelli (SP). O produto pode ser aplicado no rosto todo, a qualquer hora do dia ou da noite. E o preço cabe em qualquer bolso: um potinho com 100g de um cosmético contendo o Happybelle custa a partir de R$ 50.
MAIS VIÇO E ELASTICIDADE
Em contato com a pele, as fitoendorfinas são captadas pelos opióides. Esses receptores nervosos avisam o cérebro que a substância está presente no organismo e este, por meio do hipotálamo (região que controla as emoções) oferece sensações agradáveis. Elas agem superficialmente nas células da epiderme e profundamente nas da derme. O resultado é incrível: "A pele ganha mais elasticidade e vida e as linhas de expressão e a flacidez são atenuadas", afirma a dermatologista Adriana Vilarinho (SP).
A aparência melhora de modo geral. "O rosto fica luminoso. A substância elimina o desgaste e tem efeito analgésico, fazendo com que a tez sofra menos com irritações ou mudanças climáticas", garante a dermatologista Ligia Kogos (SP), que informa o quanto as emoções podem comprometer a beleza: "O estresse causa vários tipos de dermatite, o cansaço está associado à psoríase (descamação da derme) e a tristeza pode provocar até perda de cabelo".
Os estudos para o lançamento do Happybelle na Suíça envolveram grupos de 20 a 40 mulheres, com idades de 30 a 61 anos, durante 28 dias. As mudanças mais expressivas começaram a aparecer no 14º dia. Ao final da pesquisa, houve cerca de 20% de aumento da firmeza da cútis, mais de 20% de diminuição da profundidade das rugas e cerca de 28% de melhora na hidratação. Entre as entrevistadas, 97% se mostraram satisfeitas com a maciez, 87% notaram que a tez estava mais relaxada, suave e feliz e 95% elogiaram o aspecto lisinho.
CONTRA AS MARCAS DO TEMPO
Embora o Happybelle não seja comercializado com o intuito de rejuvenescer, alguns especialistas, como a própria Ligia Kogos, afirmam que a substância usada a longo prazo ajuda a prevenir as marcas do tempo. "De forma indireta, reduz a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce." A farmacêutica Flávia Dezem afirma que isso se deve, em parte, ao fato de a fitoendorfina conter em sua estrutura vitaminas C e E, que são antioxidantes.
A idade recomendada para se começar a adotar o Happybelle é a partir dos 30 anos. É nessa fase da vida que a pele vai ficando pálida, sem viço, avermelhada em alguns pontos, com maior sensibilidade e oleosa em determinadas áreas e seca em outras - o componente é a solução ideal no combate a esses males. Mas para retardar o envelhecimento é preciso fazer o uso contínuo. De acordo com a dra. Adriana Vilarinho, a substância não tem contra-indicação, não apresenta efeitos colaterais e não é sensível aos raios solares.
Algumas indústrias de renome já vêm usando há um certo tempo o conceito da neurocosmética em seus hidratantes - caso da Guerlain (Happylogy) e da L'Oréal (Happyderm). Porém, eles não são elaborados com o Happybelle e, sim, com fitoendorfinas provenientes de outras fontes vegetais, como o cacau, e em menor concentração.
* revista CORPO A CORPO
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